Guia de resposta às vítimas de tráfico de pessoas em ambientes de assistência à saúde
Guia de resposta às vítimas de tráfico de pessoas em ambientes de assistência à saúde
No dia 22 de setembro, o Coletivo Mulher Vida (CMV) teve a honra de contar com a presença da Dra. Hanni Stoklosa da HEAL Trafficking, relançando o Guia de resposta às vítimas de tráfico de pessoas em ambientes de assistência à saúde dentro da programação do Seminário Redes Conectadas para Prevenir, Proteger e Responsabilizar.
O lançamento do Guia reforça os esforços que nós, do Coletivo Mulher Vida, estamos realizando através das formações com os serviços de saúde de Olinda e Recife, sinalizando estratégias metodológicas de como IDENTIFICAR, ACOLHER, NOTIFICAR E ORIENTA situações de violência sexual contra crianças e adolescentes.
O Coletivo Mulher Vida participou ativamente de todas as etapas construtivas do processo de adaptação do Guia, elaborado nos Estados Unidos, pela Ong HEAL Trafficking com a condução da Dra. Hanni Stoklosa, que gentilmente nos convidou a fazer parte desse processo de construção coletiva com participação de gestores e profissionais de saúde e assistência social, junto a outras organizações governamentais e não governamentais que atuam com expertise nesse tema, com organização conjunta do Grupo de Trabalho de Formação e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e das organizações Freedom Fund, HEAL Trafficking e da Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero.
Sabemos através dos relatos dos profissionais o quão invisível é esse tema, e essa invisibilidade faz com que os dados não apareçam. Contudo, o crime acontece todos os dias, em todo o mundo. O tráfico humano é uma questão de saúde pública e precisa ser enfrentado com políticas públicas também de saúde, uma vez que os hospitais e unidades de saúde são as principais portas de entrada.
A partir de agora o Sistema Único de Saúde (SUS), ganha mais um reforço de produção de conteúdo para orientar os profissionais dos serviços de saúde a identificar e notificar os casos de tráfico humano. Oxalá que todos os municípios brasileiros implementem-o.
O guia está disponível abaixo.
