Bolacha com doce resgata edições passadas
O último encontro Bolacha Com Doce de 2022, do Coletivo Mulher Vida (CMV) realizado na sexta-feira, dia 28 de outubro, teve como o tema “Sem medo de ser feliz” e foi de uma nostalgia deliciosa, com o resgate das atividades dos meses anteriores. “Vocês lembram os temas, convidadas e como foram os encontros passados?”, perguntou Bruna Santos, educadora do CMV, no início do encontro, fazendo as mulheres presentes puxarem pela memória.
Com o resgate feito no evento, nada mais justo que nós lembrarmos aqui também. Vamos lá?
No encontro do dia 29 de abril teve muita música ao som de Amanda Ganimo, o recado foi claro: “A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte”.
Cuidar do corpo para continuar cuidando da vida foi o tema que embalou o encontro do dia 10 de junho, facilitado por Rafaella. Foi dia de acolher e sentir na ioga o poder da respiração e da consciência do corpo.
No dia 29 de julho foi realizada uma tarde dançante, com Jacqueline Ernesto ensinando dança do ventre, fazendo jus ao tema “Deixa eu dançar, pro meu corpo ficar odara”.
Já no dia 25 de agosto, o Cordão de Bruta Flor arrastou as mulheres pela orla de Olinda, em uma mobilização que pedia “Deixa a Mulher só ser, que é melhor”. No encontro, foram apresentados dados da pesquisa sobre Violência Sexual, realizada através de uma parceria entre a Universidade Federal de Pernambuco, o Núcleo de Saúde Coletiva do Centro Acadêmico de Vitória e o CMV.
O encontro do dia 30 de Setembro, com o tema “Meu Movimento Muda o País”, teve como convidada Andréa Veruska, da Nexto-PE, trazendo a história do movimento do Teatro do Oprimido e mostrando, na prática, como atuam. As participantes foram atrizes e se saíram muito bem.
Feito o resgate, voltamos para o último encontro Bolacha com Doce 2022, onde as participantes ecoaram risos e gargalhadas na Ioga do Riso, com Hellen Leite, que trouxe a importância do riso para a vida, a saúde, a mente e também como uma forma de resistência.
Como este foi o último encontro, no mês em que comemoramos o Dia das Bruxas, foi feito um ritual onde cada participante escreveu em um papel um sentimento, angústia ou lembrança que queria deixar em 2022. Depois que todas fizeram as anotações, as depositaram em um caldeirão para, simbolicamente, queimar o que causa tristeza.
Com um peso a menos na memória foram feitas homenagens às participantes de edições anteriores e agradecimento a todas as que compartilharam este momento, sendo premiadas duas participantes que estiveram presentes em todos os encontros. O mimo não poderia ser diferente: uma linda bruxinha e um caldeirão com gostosuras feitos pela artesã Hilda Brandão.
Homenagens e agradecimentos registrados, era hora de cantar e dançar com o samba de Tereza Cristina e Gerlane Gell. Claro que não pôde faltar no repertório “O que é o que é”, de Gonzaguinha. Outra música que tocou no início, no meio e no fim e fez todas cantarem juntas foi “Sem medo de ser feliz”, remetendo à atividade anterior, com a frase “um sorriso ajuda a melhorar”. Foi uma tarde de alegria e confraternização.