A turma do curso de Justiça Restaurativa, promovido pelo Coletivo Mulher Vida (CMV) encerra o segundo módulo. O encontro ocorreu no último fim de semana (7 e 8), no hotel Orange, em Itamaracá.
Segundo o pedagogo e um dos condutores do processo de formação André Tavares, “as práticas restaurativas ajudam a rever nosso modo de pensar afim de que vejamos o conflito em nossos ambientes cotidianos como uma oportunidade de estimular o aprendizado e criar melhores relaçõesâ€. Ainda de acordo com André, quando ocorre a desconexão decorrente de um conflito, é necessário criar a reconexão o quanto antes. “Uma pessoa desconectada se sentirá excluÃda da empatia, cuidado, consideração e respeito e então, será menos apta a desenvolver isto com os outrosâ€, destaca.
O curso de Justiça Restaurativa (JR) contou com dois módulos, o primeiro contemplou os fundamentos da JR, o segundo, deu conta de atividades práticas, tendo como público-alvo estudantes da rede pública de ensino de Olinda, além de professores, gestores, profissionais de saúde e lÃderes comunitários do bairro de Rio Doce. O encontro do último fim de semana marcou o encerramento do conteúdo prático do curso. Agora o grupo iniciará a instalação dos dois primeiros núcleos de Justiça Restaurativa na cidade de Olinda. Os núcleos iram funcionar dentro das escolas parceiras do CMV e atenderam neste primeiro momento casos encaminhados pela própria escola e pela comunidade do entorno.